PRESIDENTE DA CAEMA FALA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA SOBRE REALINHAMENTO TARIFÁRIO

Na quarta-feira, 9 de novembro, o presidente da CAEMA, engenheiro João Reis Moreira Lima, acompanhado do diretor de Engenharia e Meio Ambiente, engenheiro José Ribamar Rodrigues Fernandes e do diretor de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente, engenheiro Cristovam Dervalmar Rodrigues Teixeira Filho, falou em Sessão Especial realizada na Assembléia Legislativa, sobre o Realinhamento Tarifário da Companhia.

Durante seis horas ele esteve à disposição dos deputados, vereadores e demais autoridades presentes para explicar e responder aos questionamentos levantados sobre o reajuste proposto, destacando a sua importância para a melhoria na prestação dos serviços de saneamento básico.

“O estudo desse reajuste visa buscar o equilíbrio econômico-financeiro da CAEMA e tornar eficaz e eficiente a prestação dos serviços de água e esgoto sanitário à população maranhense, para que essa Companhia tenha condições de operar eficientemente os sistemas de água e esgoto existentes e ainda promover a ampliação da oferta dos serviços para atender as demandas atuais e futuras. É indispensável que as tarifas praticadas remunerem adequadamente as despesas de exploração envolvidas na prestação dos serviços, gerando ainda, recursos para financiar a ampliação e implantação de novos sistemas”, disse no início da Sessão.

Continuando o seu discurso, João Reis Moreira Lima disse que a CAEMA faz parte da saúde pública do estado, tendo como objetivo a operação de produção, tratamento e distribuição da água, além do esgotamento sanitário em 143 municípios e 20 povoados do estado do Maranhão. “Há três anos a empresa não sofre um realinhamento tarifário e em busca de melhorar a prestação de serviços, elaboramos estudos que comprovam a defasagem dos preços por ela praticados em relação às demais Companhias de Saneamento Básico do país, pois comparadamente, é a menor tarifa do país”, argumentou.

Segundo o estudo apresentado, a CAEMA gasta R$ 3,36 para produzir 1 metro cúbico de água tratada e cobra apenas R$ 1,50 (tarifa média) por este volume produzido. Se for considerado que a inadimplência gira em torno de 30%, esse valor cai para R$ 1,05. Em outras palavras, a CAEMA arrecada apenas em torno de 30% do custo de seus serviços e 50% de despesa operacional que é de R$ 1,68 por metro cúbico.  Para melhor explicar a questão, o presidente João Reis Moreira Lima, mostrou na sua apresentação, que para tratar mil litros de água, a Companhia tem um custo de R$ 0,87, enquanto um garrafão de 20 litros de água custa no comércio R$ 5,00.

Na oportunidade, João Moreira Lima observou que a última tentativa de reajuste ocorrida em novembro de 2007, definia novas tarifas cujo percentual médio sugerido era da ordem de 71,37 %, percentual esse, que apesar de não cobrir integralmente os custos dos serviços, seria suficiente para fazer face as despesas de exploração (DEX). Todavia, o então Governo do Estado decidiu pela implantação do reajuste em duas etapas, ocorrendo a primeira em março de 2008, no percentual médio de 31%. A segunda e última etapa desse reajuste, deveria ter acontecido em janeiro de 2009, mas não se concretizou tendo em vista a conjuntura política daquele momento, acarretando forte desequilíbrio nas finanças da Companhia.

Ele lembrou aos presentes no Plenário da Assembléia, que nos últimos 10 anos a tarifa média sofreu um reajuste de 68% enquanto o IPCA no mesmo período, teve a sua atualização em 100%, isto é, 32% acima do reajuste até então aplicado. “Atenta-se, pois, que o reajuste médio de 58,3% ora em análise pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado (ASERP) possibilitará uma cobertura na ordem de 80% do custo total dos serviços, enquanto que a tarifa atual cobre apenas 54%”, justificou.

As tarifas propostas para o realinhamento representarão apenas um primeiro avanço na recuperação econômico-financeira da Empresa e exigirão uma continuidade na busca do equilíbrio financeiro sustentável, que possibilitará a evolução na qualidade dos serviços e  padrões de eficiência, de forma a se atingir a minimização dos custos para os usuários dos seus serviços.

De acordo com o presidente, no período de 2002 a 2011, os insumos da Companhia tais como produtos químicos necessários ao tratamento de água e esgoto; energia elétrica; mão de obra especializada; equipamentos; dentre outros, vem sofrendo reajustes anuais. “Existe ainda um crescimento vegetativo das cidades que necessitam de investimentos para ampliação dos seus sistemas e esta CAEMA encontra-se sem condições adequadas para atendê-los”, disse, acrescentando que o realinhamento tarifário está embasado na Lei Federal 11.445/2007, que estabelece as novas diretrizes da Política Nacional do Saneamento, exigindo que as tarifas praticadas pelas empresas de Saneamento sejam homologadas pelas Agências Reguladoras instaladas nos estados.

Cumprindo essa determinação, foi enviada com bastante antecedência à ARSEP, correspondência solicitando a revisão de suas tarifas, tendo a referida Agência lançado Edital de Consulta Pública e já realizado duas audiências públicas para tal fim.

No final da sessão, após responder aos questionamentos dos deputados, ele disse que o estudo tarifário da CAEMA encontra-se em fase conclusiva de análise na ARSEP, para emissão de parecer final e que todas as informações sobre o referido estudo tarifário encontram-se no site www.arsep.ma.gov.br à disposição dos interessados.

ANA LANÇA CURSO A DISTÂNCIA SOBRE BACIA HIDROGRÁFICA

 

A Agência Nacional de Águas (ANA) lança o primeiro de uma série de cursos sobre recursos hídricos na modalidade a distância. O curso “Comitê de bacia hidrográfica: o que é e o que faz?” receberá inscrições no período de 9 a 16 de novembro por meio do endereço www.trainning.com.br/eadana.asp, até o limite de 200 vagas por ordem de inscrição. As aulas têm início previsto para o dia 21 de novembro.

 

O curso tem dez horas de duração e pretende fornecer aos alunos informações sobre o que é um comitê de bacia hidrográfica, um apanhado sobre o surgimento desses “parlamentos das águas”, suas principais atribuições e como é a composição básica de cada um, além de informações e dicas sobre os processos de criação e de instalação de um comitê.

 

Os alunos que concluírem a capacitação com aproveitamento mínimo de 70% receberão certificado digital, validado pela Agência.

 

Há previsão de realização de cursos sobre outorga de direito de uso de recursos hídricos; plano de recursos hídricos e enquadramento; sistema Hidroweb; sistemas prediais; gestão de recursos hídricos nos municípios; e práticas e procedimentos em comitês de bacias hidrográficas. O cronograma será divulgado oportunamente no Portal de Capacitação da ANA.

 

Serviço

Curso online: “Comitê de bacia hidrográfica: o que é e o que faz?”

Inscrições: www.trainning.com.br/eadana.asp

Período de inscrição: de 9 a 16 de novembro de 2011

Aulas: início em 21 de novembro de 2011

Mais informações pelo (61) 2109-5563 ou pelo Portal da Capacitação da ANA

CAEMA DE PINHEIRO SEDIARÁ O IV FÓRUM SOBRE TRATAMENTO E CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA

Com o objetivo de sensibilizar colaboradores e sociedade em geral quanto a importância do controle de qualidade e da segurança da água distribuída, considerando os aspectos de quantidade e continuidade no abastecimento, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA realizará  no período de 23 a 25 de novembro, no auditório da Gerência de Pinheiro, o IV Fórum sobre Tratamento e Controle de Qualidade de Água e o  II Encontro dos Químicos da CAEMA.

De acordo com a química Lenimar Veiga Gomes, coordenadora de Monitoramento e Controle de Qualidade da Água na Companhia, o motivo da mudança da capital, palco dos últimos três fóruns realizados para o interior é  descentralizar o evento e também aproveitar o Encontro dos Químicos,  programado para o local.

Alterações nas Legislações Vigentes;  Inovações Tecnológicas; Gestão de Sistemas de Qualidade em Laboratório, são alguns dos tópicos a serem abordados no evento onde participarão químicos, técnicos químicos, engenheiros, geólogos, dentre outros profissionais que trabalham no setor operacional e ambiental da CAEMA, principal alvo do encontro.

Entre as mudanças da Legislação a serem discutidas estão a revisão da Portaria 518/04; CONAMA 357/05 e ISO/IEC 17025, que serão abordados no dia 25, às 9h30, pela palestrante Lenimar Veiga Gomes. A revisão da portaria trata sobre a potabilidade da água. A CONAMA 357/04 fala da água bruta e o ISO/IEC 17025 sobre o controle da água.

CAEMA REALIZARÁ II ENCONTRO DOS QUÍMICOS

Após o IV Fórum sobre Tratamento e Controle de Qualidade da Água na CAEMA no município de Pinheiro, será realizado nos dias 24 e 25 de novembro, o II Encontro dos Químicos da CAEMA, com a participação de Químicos, Técnicos Químicos e colaboradores interessados das oito Gerências Regionais da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA). 

O objetivo do evento é fazer um levantamento dos problemas existentes na área em cada gerência, tanto da capital como do interior, discutir possíveis soluções, além de planejar ações a serem executadas. 

De acordo com a programação, o Encontro terá início às 14 horas do dia 24 de novembro. Na abertura, será abordada a Estrutura Física: estado, fotos e climatização. No dia 25, no período da manhã, serão discutidos O Sistema e Cloração; o Profissional; Estado de Funcionamento; Equipamentos;  Segurança; Manutenção e Treinamentos. 

Para o químico José de Ribamar Siqueira Bayma, o Encontro se constituirá em uma excelente oportunidade para se fazer uma radiografia em cima dos assuntos discutidos, que dará origem a um documento a ser encaminhado à Diretoria da Companhia para a resolução dos problemas de cada Gerência.

 

Além das discussões, serão definidos a data e o local para o Treinamento direcionado aos Químicos, a ser ministrado pela Beraca Sabará Químicos e Ingredientes S.A, empresa responsável pelo fornecimento do cloro. 

“Iremos definir se o treinamento será em cada Gerência separadamente ou de duas em duas. Faremos da melhor maneira possível para atender e qualificar todos os químicos que prestam serviços para a CAEMA”, comentou Bayma.

O encerramento está marcado para o período da tarde, onde será realizado um balanço dos resultados obtidos no I Encontro dos Químicos que aconteceu em março deste ano.

 

Programação II Encontro dos Químicos  

Data: 24/11/2011

Horário: 14 horas

Assunto: Estrutura Física: Estado, Fotos, Climatização

Profissionais Existentes: Químicos, Técnicos Qquímicos, Terceirizados Ativos

 

Data: 25/11/2011

Horário: 8 horas

Assunto: Sistema de Cloração, Profissional, Estado de funcionamento

Equipamentos, Segurança, Manutenção, Treinamento

 

Data: 25/10/2011

Horário: 14 horas

Assunto: Análise dos resultados obtidos no 1º Encontro

 

ANA REGULAMENTA SEGURANÇA DE BARRAGENS EM RIOS DA UNIÃO

 

Resolução da ANA estabelece periodicidade mínima para que proprietários de barragens realizem inspeções

 

Com a publicação da Resolução nº 742/2011 da Agência Nacional de Águas (ANA) no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 27 de outubro, o Brasil tem a primeira regulamentação decorrente da Política Nacional de Segurança de Barragens. A Resolução contou com contribuições da sociedade recebidas por meio de audiência pública disponibilizada no site da Agência Nacional de Águas: www.ana.gov.br.

 Com isso, a ANA estabelece a periodicidade, a qualificação da equipe responsável, o conteúdo mínimo e o nível de detalhamento das inspeções de segurança regulares das barragens fiscalizadas pela Agência, que são aquelas situadas em rios de domínio da União (os que extrapolam os limites de uma unidade da Federação e os transfronteiriços), exceto as destinadas à disposição de resíduos industriais ou rejeitos de mineração ou cujo uso predominante seja a geração hidrelétrica. Atualmente, a instituição tem 130 barragens cadastradas.

Na questão da periodicidade, as inspeções de segurança regulares de barragem deverão ser realizadas pelo proprietário do barramento a cada seis meses, um ano ou dois anos, conforme a classificação realizada pela ANA em termos de categoria de risco e dano potencial, com base em critérios a serem estabelecidos pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). 

A primeira inspeção deverá acontecer durante o Primeiro Ciclo de Inspeções de 2012, que começa a partir de hoje e termina em 31 de março do próximo ano. Enquanto o CNRH não definir critérios gerais de risco e dano potencial associado, todas as barragens fiscalizadas pela Agência terão periodicidade mínima de realização de inspeção de segurança regular definida de acordo com o resultado da primeira inspeção – normal e atenção: anual; alerta e emergência: semestral, conforme recomendação do responsável técnico pela inspeção. 

Quando uma barragem não apresenta anomalias que comprometem sua segurança, mas que devem ser monitoradas, ela é classificada como normal. Já os barramentos em situação de atenção são aqueles que possuem deficiências que não comprometem a segurança a curto prazo e que devem ser reparadas ou monitoradas. Em alerta estão as barragens que apresentam anomalias as quais oferecem risco à segurança e que precisam de providências para eliminação do problema. São considerados em emergência os barramentos que precisam de reparos e de medidas de prevenção e redução de prejuízos materiais e humanos decorrentes de uma eventual ruptura.

 

 

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