Obras do Governo do Maranhão mudam a vida de moradores de Presidente Dutra

Quarenta mil litros por segundo de água potável. É com essa grande vazão que o poço P-16, perfurado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) no bairro Paulo Falcão, vem irrigando sorrisos no rosto dos moradores de Presidente Dutra. É o caso de Francisco Justino Damasceno, 64 anos, e de Maria Francisco Nunes Damasceno, 62 anos, casados há mais de 40 anos. Eles são moradores antigos da cidade e estão vendo a espera de muitos anos pela água ser substituída por uma realidade mais alegre, sem o problema da escassez de água. 
 
Comerciante, Francisco Damasceno conta que, para manter o mínimo de água necessária para a casa, tinha que gastar uma boa quantia com carros pipa e tonéis de entrega vendidos por caminhonetes. “A gente gastava muito aqui com água. Uma base de R$120,00 para mil litros de água, sem procedência, sem garantia de qualidade, oferecendo riscos para a saúde e ainda tinha que ser regrada e, mesmo assim, não dava”, contou ele, ao lado da esposa.
 
Olhando para o jardim que ela faz questão de exibir no quintal de casa, Maria Francisco reforça as palavras e o sorriso do marido. “Essas plantas não tinham aqui, a gente plantava e elas morriam. No verão, éramos obrigados a dar muitas mudas, já que não tinha como regar por que a água era pouca”, relembra a dona de casa. 
 
Agora, com a situação bem diferente, Francisco Damasceno e a esposa agradecem a obra realizada pelo Governo do Maranhão a partir dos investimentos feitos na CAEMA. “Graças a Deus, agora não precisa mais comprar [água], ela vem da rua, limpinha! Ficou bom demais para gente aqui”, declara ele. “Uma água abençoada! Eu agradeço demais a Deus, em primeiro lugar, e em segundo ao Governo. Muito obrigado! Acabou o sofrimento!”, agradeceu.
 

Maria Francisco lembra que para tomar banho e beber água tinha que pedir aos vizinhos e para lavar roupa tinha que encher os cestos e percorrer uma distância de 10 km até um povoado chamado Panela do Bentinho. Mesmo assim, ela conta que a solução não era das melhores, já que muita roupa voltava empoeira devido a estrada. Essa realidade não era muito diferente de muitas contadas pelos moradores de bairros vizinhos ao Paulo Falcão e agora virou apenas história do passado. 
 
Desde a perfuração, urbanização e montagem de equipamentos para operação do poço P-16, a CAEMA possibilitou a comunidades como Cohab, parte do Bairro Campeão e Avenida Tancredo Neves, dentre outras localidades, receberem água tratada pelas torneiras, pronta para ser usada tanto em atividades da casa, quanto em hábitos de higiene pessoal. 
 
O novo poço em Presidente Dutra amplia o sistema de abastecimento de água ao lado de uma bateria de outros 10 grandes poços tubulares de alta vazão em atividade no município. Sua estrutura possui uma profundidade de instalação de 114 metros, com vazão de 40 mil l/h e capaz de abastecer 10 mil pessoas em média. 
 
“Tanta água possibilitou ampliar a abrangência da vazão para algumas áreas do Centro que também já recebem contribuição de vazão, como por exemplo a Rua 28 de Junho Sul. Os moradores dos bairros estão bem satisfeitos e, como o poço apresenta uma vazão muito boa, capaz de suprir a necessidade das comunidades, parte desta vazão é manobrada de forma que outras áreas, em especial parte do Centro de Presidente Dutra, também seja beneficiada”, informou a encarregada do sistema, Suzicklay Leite de Oliveira Sousa.
 
O gerente regional da CAEMA em Presidente Dutra, Luciano Cavalcanti, destaca as ações do Governo do Maranhão na cidade. “Não só este poço, como vários outros, bem como a implantação de rede que já foi feita antecipadamente à perfuração e estruturação do P-16, para que a vazão dele pudesse chegar até as torneiras e chuveiros dos lares em Presidente Dutra, demonstra cumprimento de um dever do Estado e um compromisso da CAEMA para com essa população. Mais que isso, a gestão estadual tem a sensibilidade de um olhar humano, justo e comprometido em modificar o que, por anos, castigou estas pessoas nestes bairros do município: a escassez e a falta de água de qualidade para matar a sede de idosos, adultos e crianças”, declarou.

Governo e CAEMA entregam novo Sistema de Abastecimento de Água para Barra do Corda

A população de Barra do Corda comemorou o aniversário da cidade no dia 3 de maio, e, justamente nesta data, quando completa 183 anos, o município recebeu definitivamente um novo Sistema de Abastecimento de Água Tratada, construído pelo Governo do Estado, por meio das ações da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA).
 

Ao todo foram investidos mais de R$ 2,3 milhões para que o novo sistema de abastecimento de água de Barra do Corda seja capaz de cumprir o seu papel no município, de acordo com a demanda instalada na sede. A medida integra as ações estratégicas do Programa de Recuperação de Sistemas (PRS), que visa reabilitar sistemas operados pela Companhia no interior do estado.
 
Além de Barra do Corda, outros 79 estão recebendo intervenções técnicas para que se adequem às necessidades e demandas geradas pelo crescimento nestes municípios. As intervenções feitas recuperaram toda a estrutura de captação superficial, às margens do rio Corda: flutuante, extensão do curso do sistema de captação de água bruta (adutoras e recalques), chegando até a Estação de Tratamento de Água (ETA), onde ocorre todo o processo para a potabilidade.
 
Na captação, a obra priorizou a troca das bombas antigas e desgastadas, três novos conjuntos moto-bombas de maior potência (60cv), com vazão de 380 mil litros por segundo cada.Além da substituição destes equipamentos, havia ainda a necessidade de uma nova rede adutora de 400 milímetros de diâmetros, para adução de mais água. Com a implantação dela, todo este volume pode ser levado até o parque de tratamento da Estação.
 
Já na ETA, foram reformados o leito filtrante, trocadas as palhetas e instaladas três novas bombas de alta capacidade, adquiridas para recalcarem a água já tratada para o principal reservatório de distribuição na cidade. Dentro de todo o escopo da obra também foram concretizadas a parte civil, para melhorar o aspecto do local e dar maior funcionalidade e condições para resguardo dos equipamentos e insumos.
 
De acordo com Luciano Cavalcante, Gerente da Regional da Caema de Presidente Dutra, à qual Barra do Corda faz parte, a mais emblemática dessas obras civis sanou um problema técnico que já perdurava boa parte dos 19 anos que a ETA está em atuação.
 
“As bombas que operavam captando água bruta nas proximidades do rio, ficavam acondicionadas em um contêiner, o que não possibilitava condições ideais para essa finalidade, dificultando, inclusive, as manutenções. Esta era uma situação que já vinha de outras gestões e governos, por conta da falta de investimentos e um olhar mais sensível para este sistema ao longo de quase duas décadas, tempo que ele já existe”, ressalvou o gerente.
 
Nas obras civis, acrescenta-se ainda a reforma e ampliação da casa de química para guarda de insumos, reforma do laboratório bacteriológico e de físico-química, bem como quarto-vestiário para operadores, demonstrando também respeito e preocupação com o bem-estar dos operadores na troca de turno ou horário de descanso.
 
Mais água nas torneiras
 
A obra para reforma e ampliação do novo Sistema de Abastecimento de Barra do Corda, permitiu, na verdade, um grande reforço de vazão destinada às casas dos moradores da sede. A vazão praticamente dobrou com o aumento da capacidade de produção de água tratada, para atender um total de 15 mil ligações ativas no município, além de levar mais água para áreas já servidas pelo sistema como o Altamira, Trizidela, Incra, Centro, entre outros.
 
Isto tudo, além de tornar o sistema mais eficiente, também vai deixá-lo mais abrangente, visto que, com esse incremento de vazão, o sistema pode aumentar o raio de alcance do serviço de abastecimento, ampliando também o número de clientes atendidos. Isto é possível porque houve ampliação de 5,2 km na rede de distribuição, gerando 270 novas ligações domiciliares.
 
“A operação a partir de um novo sistema, melhor estruturado, reforça a confiabilidade sistêmica e elimina paradas não programadas, relacionadas a problemas ocasionados pela ação do tempo. Isto incide direta e positivamente sobre a qualidade, dando um melhor atendimento aos usuários em Barra do Corda”, afirma o presidente da Caema, Carlos Rogério Araújo.

Em três anos, Maranhão aumenta em 62% número de domicílios ligados à rede de esgoto

A mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD_C) mostra que o Maranhão deu um salto no atendimento do saneamento básico em apenas três anos, apesar dos problemas históricos que ainda persistem nessa área. Entre 2014 e 2017, o índice de domicílios ligados à rede coletora cresceu 62%.
 
ETE Vinhais atende 48 bairros da capital. (Foto: Karlos Geromy)A pesquisa feita pelo IBGE, divulgada nesta quinta-feira (26), fez um mapeamento das características gerais das moradias em todo o Brasil.
 
Um dos itens pesquisados foi o esgotamento sanitário, que é o despejo gerado e descartado pelas casas.
 
Em 2014, segundo o IBGE, o Maranhão tinha 12,64% dos domicílios ligados à rede coletora ou com fosse séptica ligada à rede coletora.
 
A partir daí houve avanço ano a ano. Em 2015, o índice subiu para 15,78%. Em 2016, para 17,5%. E chegou a 19,5% em 2017. Um aumento de sete pontos porcentuais em apenas três anos. Em números absolutos, o salto foi de 242 mil para 394 mil, uma alta de 62%.
 
O Maranhão ainda tem um índice frágil no saneamento básico, mas em três anos já foi revertida parte significativa dos problemas acumulados em cinco décadas.
 
De acordo com a PNAD, 64,8% dos domicílios têm fossa sem ligação com a rede. E 11,2% têm outra forma de esgotamento.
 
Mais Saneamento
 
Desde 2015, o Governo do Maranhão tem investido pesadamente no saneamento básico. Isso incluiu mais de 150 quilômetros de novas redes coletoras e interceptores instalados.
 
Além disso, houve a conclusão e a entrega da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vinhais. A ETE Anil que está em estágio avançado.
 
Todo o esgoto que entra nas ETEs Vinhais, Jaracati e Bacanga é tratado de acordo com os padrões ambientais exigidos.
 
Três vovas estações elevatórias de esgoto também foram entregues no Estado. Outras três começarão a funcionar em breve e quatro estão em construção.

CAEMA utiliza " Método Não Destrutivo" na construção de rede de esgotamento

CAEMA utiliza tecnologia para travessia de Avenidas de São Luis pelo Método Não Destrutivo na construção de emissário de esgotos: (04) travessias na Av.dos Africanos; (01) travessia na Av. daniel de La Touche; (01) Av. Jerônimo de Albuquerque e (01) Av. Ana Jansen.

CAEMA realizará operação para garantir abastecimento e evitar problemas durante cheia do Rio Itapecuru

A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) vai realizar parada programada do Sistema de Abastecimento de Água da cidade de Itapecuru-Mirim, a partir desta sexta-feira dia 20, com previsão de retorno de operação na próxima segunda-feira (23). A intenção é implantar medidas na área de captação de água bruta, às margens do Rio Itapecuru, para evitar problemas no abastecimento.

De acordo com a Diretoria de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente – DO/CAEMA, as constantes chuvas na cabeceira do Rio Itapecuru têm feito o nível do rio subir consideravelmente e está obrigando a realização de medidas preventivas. Segundo o diretor André dos Santos Paula, é importante que se tome as providências o quanto antes, para que a normalidade do abastecimento no município não corra nenhum risco, e assim, se garanta o abastecimento à população.

“Mediante o acompanhamento do nível do rio, e após verificar a situação in loco, bem como apresentar e discutir as medidas cabíveis, optamos por fazer a parada durante o fim de semana, evitando dias normais de atendimento em órgãos públicos, maior movimento do comércio e outros fatores, para que os impactos sejam reduzidos”, explicou o diretor.

Durante a parada, será feita a remoção de equipamentos da casa de comando da captação, que corre o risco de ser atingida pela cheia do rio e causaria danos aos quadros elétricos, e toda rede de alimentação para os equipamentos da captação. Além disso, será feito também o traslado do flutuante (base tubular de ferro, que comporta o conjunto de bombas que captam a água do Itapecuru para abastecer os habitantes da sede e entorno), para um lugar mais seguro.

“No caso do flutuante, nós iremos removê-lo para uma área onde possa ficar ancorado.  Também iremos fazer a estabilização, com boias, dos magotes de condução da água bruta até a captação, para que seja praticamente eliminado o risco de um entorno, ou de uma submersão do equipamento”, explicou o gerente Regional de Itapecuru, José Carlos de Araújo. Ele evidenciou ainda, que a transferência do flutuante envolve uma série de outros equipamentos necessários a captação, a exemplo dos barriletes (estruturas hidráulicas de tubos, conexões e registros), que por isso a remoção precisa de procedimentos preliminares a serem executados antes da ação propriamente dita, como por exemplo, a execução de alguns reparos na estrutura do próprio flutuante. 

Retomada

Apesar da parada no Sistema de Abastecimento de Água de Itapecuru estar programada para iniciar às 7h desta sexta-feira (20), com o retorno da operação previsto para voltar a ocorrer na segunda-feira (23), com bombeamento de água bruta por volta de 6h da manhã, a CAEMA enfatiza que pretende superar expectativas e fazer todo o serviço de remoção durar bem menos tempo. No entanto, o gerente Regional de Itapecuru deixa claro que, para que isso aconteça, é preciso que o tempo apresente condições favoráveis, dando possibilidades para que as equipes envolvidas acelerem os trabalhos.

Deste modo, ele orienta a população a armazenar e fazer uso da água em casa de forma consciente, de modo que possa suprir suas necessidades, mas também economizar, para que não venha a sentir dificuldades durante este período. É importante também ter em mente, segundo José Carlos, que o abastecimento depende de um tempo para se restabelecer, uma vez que as redes de abastecimento de água precisam de vazão e pressão para chegar até as torneiras de forma gradativa.

“A partir do momento em que se findarem os procedimentos de remoção, nós iniciaremos o bombeamento da água da captação a estação de tratamento, e após iremos envia-la pelas redes. De qualquer forma, é preciso ter em mente que essa água precisa de um tempo para atingir as torneiras, o que ocorrerá de forma gradativa a todos os usuários”, explicou ele. 

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