A CAEMA promoveu no dia 15 deste mês, na Sala de Treinamento de Informática da sede, um encontro entre os geólogos da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e geólogos colaboradores da CAEMA e demais interessados na temática. O objetivo foi apresentar dois bancos de dados utilizados no processo de monitoramento de poços do Território Nacional, utilizando programas de computador da CPRM.
Durante o encontro, foi apresentado o funcionamento do Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS), módulo recomendado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos que armazena informações diversas sobre os poços cadastrados e também da Rede Integrada de Monitoramento de Águas Subterrâneas (RIMAS), utilizados no levantamento de dados hidrogeológicos das cinco regiões brasileiras. O material fica disponível na internet, à disposição de estudantes, profissionais do meio ambiente e sociedade civil.
De acordo com informações de Francisco Lages, geólogo da CPRM, 60% dos leitos hospitalares estão ocupados por pessoas que sofrem com doenças de veiculação hídrica. “A disseminação de informações, pesquisas e relatórios relativos a essa temática, contribui para o desenvolvimento sustentável das cidades em vários aspectos, uma vez que os programas são instrumentos de desenvolvimento e ordenação da expansão urbana”, explicou.
Dentre as vantagens do monitoramento integrado de poços destacam-se: a estimativa do tempo de residência das águas subterrâneas; a influência dos aqüíferos na qualidade química dos cursos d’água ou vice- versa; otimização dos recursos financeiros, técnicos e humanos em diversas atividades.
Já está em estudo, a formalização de um Termo de Cooperação Técnica entre a CAEMA e a CPRM, que permitirá a integração dos poços da Companhia de Abastecimento no Banco Informativo do Serviço Geológico do Brasil.
A palestra foi proferida por Francisco Lages, Mickaelson Vasconcelos e Carlos Antônio da Luz, geólogos da CPRM.