A adoção eficaz de um processo de Gerenciamento de Riscos Corporativos tem o objetivo de permitir que os administradores lidem de modo mais eficiente frente às incertezas e melhore o desempenho das metas e alcance dos objetivos. Também contribui para aprimorar a comunicação entre os setores que tratam os eventos, aumenta os índices de cumprimento das leis e regulamentos e evita danos à reputação quando mitiga seus possíveis riscos de corrupção e desvios éticos.
Em termos históricos, a CAEMA aprovou sua Política de Gerenciamento de Riscos Corporativos e Controle Interno, em 22 de agosto de 2019, e estabeleceu as regras e estruturas para as práticas de gestão de riscos e controles. Em seguida, criou uma Comissão, instituída mediante Portaria PR nº 038/2020, de 10 de fevereiro de 2020, tendo por objeto a elaboração de procedimento e Implementação da Gestão de Riscos da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA.
Como responsável pela disseminação da cultura de compliance e pela atribuição de implementar metodologia para execução do mapeamento de riscos nas diversas atividades da CAEMA, a Assessoria de Governança Corporativa realizou o acompanhamento dos riscos estratégicos durante o exercício de 2021.
Na etapa de identificação dos riscos, o levantamento inicial registrou 64 (sessenta e quatro) eventos. Posteriormente, após análise, avaliação e priorização, as respostas aos riscos consistiram nas metas definidas para cada Diretoria, as quais se estabeleceram como ações de mitigação dos eventos. Assim, 12 (doze) riscos estratégicos foram priorizados e classificados por meio de macroprocessos/processos.
Durante o levantamento referente ao exercício de 2021, o reporte dos eventos foi realizado pelo Comitê de Gestão Estratégico da CAEMA, com apoio da Unidade Especial de Planejamento e Políticas Públicas – UEP. A partir dos objetivos já definidos, foram realizadas reuniões para validação dos macroprocessos, mapeamento dos riscos e redefinição das metas associadas aos indicadores estratégicos, táticos e operacionais que culminou na validação da estratégia.
Desta forma, os riscos foram avaliados e monitorados com vistas a garantir que os responsáveis, dentro do modelo das três linhas (1ª linha: gestores dos processos; 2ª linha: Assessoria de Governança Corporativa; 3ª linha: Auditoria Interna) possam atuar de forma integrada para que “o gerenciamento de riscos se faça presente em todos os processos de gestão, controles internos e auditoria interna, promovendo a identificação antecipada dos riscos e a gestão tempestiva dos mesmos”. (Política de Gerenciamento de Riscos e Controles Internos Corporativos - CAEMA, 2020.
Os aspectos avaliativos versaram sobre a frequência prevista - que definiu a probabilidade, e o peso - que estabeleceu o critério de impacto, com base nos demais aspectos particulares que apoiam a avaliação do nível dos riscos.
Os riscos priorizados foram selecionados com base nos eventos inerentes que apontaram maior e impacto e probabilidade na avaliação realizada pelos representantes de cada Diretoria.
A definição de respostas e o nível de resposta aos riscos reflete o apetite para a exposição aos quais a CAEMA decidiu evitar, reduzir, compartilhar/transferir ou aceitar. Os eventos potenciais que podem afetar as metas estratégicas da Companhia foram analisados detalhadamente e os riscos e incertezas descritos conferem teor de nota explicativa às informações contidas nos controles realizados pela Assessoria de Governança Corporativa.