Criada em 6 de junho de 1966, sob o Decreto n° 2.653, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA, sociedade de economia mista, foi instituída em 29 de julho de 1966 com o objetivo de gerir a política de saneamento básico no Estado do Maranhão e, especialmente, planejar, coordenar, implantar, ampliar, construir e explorar serviços de abastecimento de água e de esgoto.
Atualmente, a Companhia conta com a colaboração de 1.638 empregados, sendo 80% na capital e 20% nas Gerências de Negócios localizadas nas cidades de Chapadinha, Pinheiro, Pedreiras, São João dos Patos, Santa Inês, Itapecuru, Presidente Dutra e Imperatriz. Dos 217 municípios do Estado, a CAEMA atende com água tratada 156 sistemas de abastecimento de água, sendo 136 em sedes municipais e em povoados. Em termos de esgotamento sanitário, a CAEMA atende dois municípios: São Luís e Imperatriz. Ao todo são 260.379 ligações domiciliares no interior e na capital, 203.166 ligações domiciliares que atendem uma população total de 2.085.953.
Em 40 anos de trabalho a CAEMA conseguiu um grande avanço no Maranhão em termos de saúde preventiva. No ano de sua criação, apenas 4% da população dispunha de água potável e 1,4% de rede coletora de esgotos sanitários. Isso significa que dos 128 municípios existentes em 1966, apenas 9 possuíam sistema de abastecimento de água.
Hoje, 74% da população do Maranhão recebe água tratada em suas residências e 19,7% dispõe de rede coletora de esgotos sanitários. Em São Luís, a CAEMA abastece 931.191 habitantes, num percentual de 91%. Em relação à coleta de esgotos, são beneficiados 387.000 pessoas, representando 38,6% da população da capital.
A CAEMA foi fundada para resolver o problema de abastecimento de água do interior do Estado. Com recursos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, e Secretaria de Desenvolvimento do Maranhão – SUDEMA, investiu na perfuração de poços e construção de chafarizes nas cidades do interior maranhense.
Até 1968 não cobrava água. Projetava e construía os pequenos sistemas.
Construiu os primeiros grandes reservatórios de São Luís R1 (Rua Grande) e R2 (Outeiro da Cruz).
Foi uma década de grande expansão dos serviços. Incorporou a SANEL, que atendia a capital, iniciou obras de esgotamento sanitário em São Luís e os estudos de captação de água do Rio Itapecuru.
· 1966/74 – Diretor Presidente – Francisco Salles Baptista Ferreira
· 1974/76 – Diretor Presidente- Arthur Ribeiro Bastos
No início, a Companhia de Águas e Esgotos tinha construído 93 sistemas com água encanada e no final já operava em 176 sistemas. Este período já marcado por grandes obras, como: Italuís; Obras dos grandes reservatórios e anéis de abastecimento de São Luís; Reforma da estação de tratamento e melhorias na barragem do Batatã.
Marcada pelo fim do Plano Nacional de Saneamento – PLANASA, em 86, e início de um processo de regulamentação do saneamento no Brasil.
· 1976/78 – Diretor Presidente – Arthur Ribeiro Bastos.
· 1978/79 – Diretor Presidente- Paulo do Canto Costa.
· 1979/83 – Diretor Presidente – Manoel Cláudio Mora Ferro.
· 1983/ 86 – Diretor Presidente – Itaquê Mendes Câmara.
Nesta década, houve um grande aumento do número de funcionários e a modernização da empresa, resultando num aumento da cobertura de água no Estado e melhorias nos serviços. Um ponto alto foi a construção da moderna estação de tratamento de água e Imperatriz e a reforma e ampliação de vários sistemas no interior do Estado.
· 1986/87 –Diretor Presidente – Itaquê Mendes Câmara
· 1987/90 – Diretor Presidente – Aderson de Carvalho Lago Filho
· 1990/ 95 – Diretor Presidente – Ulisses Assad
· 1995/ 96 – Diretor Presidente – Nelson da Silva Almada Lima
A operação de São Luís passa a contar com um sistema de macromedição, permitindo maior controle.Inicia o movimento de saneamento ambiental da Ilha, e isto resulta na construção de duas estações de tratamento de esgotos (Jaracati e Bacanga).
São iniciadas também as obras de nova captação de água do Rio Itapecuru e estação de tratamento em Pedrinhas para atender às indústrias.
Nos últimos cinco anos, os investimentos federais vem caindo assustadoramente de 38 milhões em 2003 para apenas 4 milhões em 2005. Em contrapartida, o Governo Estadual criou o Projeto Sanear, para investir em saneamento.